Manta nas pernas e mocha na mão
Subimos o Príncipe Real e entrámos no Lost In. Fomos acolhidos com um sorriso e deixámo-nos ir, contagiados pelo sossego do local e, claro, pela graciosa vista sobre a cidade. Embora em inícios de Setembro, soprava um vento hostil que foi desarmado pelas mantas disponíveis ao uso e pelas bebidas quentes, rapidamente servidas.
Em primeiro, o mocha. O cansaço foi vencido só de o visualizar por cima da mesa: servimo-nos de uma colher para ingerir a cúpula de natas e bebemos o restante em dois tragos.
Depois, a tosta de queijo brie com compota de cebola roxa e presunto. Arrefeceu com rapidez, mas o sabor permaneceu intacto - tão apetitoso que já andamos a magicar esta junção de tons a servir na nossa mesa.
Não muito mais tarde, eis que surgem os mini-pregos do lombo com mostarda dijon. Amanteigados, selaram o fim de tarde.
Vimos o céu cobrir-se de escuro quando o sol cedeu o lugar à lua. Estivéssemos preparados para o ar gélido e por lá teríamos permanecido, dispostos a degustar a carta na íntegra.
Numa das próximas quintas-feiras ocuparemos uma das mesas do Lost In - das 20h30 às 23h30 há (sempre) jazz session. Se o atendimento for tão gentil quanto desta vez, rapidamente nos tornaremos mobília da casa.
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